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Transnational Dialogues
Iniciado em 2011 pela European Alternatives, o projeto Transnational Dialogues é uma plataforma aberta e em andamento de gerenciamento e criação para projetos artísticos e culturais com foco em novas geografias decorrentes da globalização e da emergência de um mundo multipolar e artístico. Transnational Dialogues facilita o encontro de artistas, criativos, profissionais, intelectuais e escritores de diferentes continentes para uma série de intercâmbios e co-produções, em forma física e virtual. Sua plataforma promove o compartilhamento de informações, a criação de uma rede e a colaboração conceitual entre indivíduos e organizações que trabalham em uma variedade de disciplinas, em escala transnacional, e oferece um trampolim para colaborações e iniciativas futuras. Com o título “ChangeUtopia!”
Em 2014, conduziu uma colaboração entre jovens criativos da China, Europa e Brasil para refletir sobre a falha dos modelos econômicos e sociais existentes nessas três regiões além do papel dos artistas, da produção cultural e de seus gestos em direção a alternativas futuras. A pesquisa toma forma em um processo de produção em rede. Uma troca entre muitas camadas, produção colaborativa virtual, encontros e seminários – com dirigentes de instituições, espaços independentes e organizações; curadores, artistas e pensadores, em geral – organizou, também, caravanas – caminhadas por espaços urbanos diversos e visitas aos variados espaços criativos).
A partir de vivências, que tiveram a duração de uma ano, foram realizados dois eventos de fechamento um noMAXXI museum, de Roma e o outro no Kreuzberg Pavillon, em Berlim, onde aconteceram atividades nos formatos de apresentações, talks e performances. Também foram produzidos conteúdos para o site Transnational Dialogues e uma publicação, o TD Journal 2014. Essa pesquisa foi conduzida por uma série de questionamentos ao redor de como a arte contemporânea vem acontecendo? E, como a arte vem acontecendo em comparações globais?
Seguem algumas perguntas recorrentes durante o projeto:
– Como poderia ser interpretada a situação atual do Brasil a partir de uma perspectiva cultural e artística?
– Qual a diferença na criação e percepção de utopia entre Brasil e Europa?
– É o papel do artista destruir utopias atuais fracassadas ou é criar novas utopias?
– Pode o artista evitar questionamentos sobre algo utópico. O que faz o artista diferente de um designer, artesão, por exemplo?
– Discutir a complexidade de conceitos, contradições e dinâmicas que inspiram os artistas.
– Como se dá a negociação com a realidade que é mais forte que a perspectiva utópica?
– A importância do sentimento de nunca chegarmos a um lugar concreto, que desejamos chegar. O que queremos criar, o que queremos preservar do que temos hoje?
– Quais foram as perspectivas, quais são as perspectivas, quais eram as expectativas, quais são as expectativas do artista, no Brasil, em relação ao futuro…?
Seguem alguns pontos recorrentes durante as caminhadas:
– Limites, diferentes partes, vizinhanças.
– Lugares em que se entra e não se sabe onde vai.
– As possibilidades de se criar um novo gaze (modo de olhar, encarar).
– A caminhada um modo de brincar, re-inventar os espaços, olhar para o que parece estar morto e achar pistas dos que foram excluídos – habitantes.
– Ao ultrapassar fronteiras a atenção sobre o que pode acontecer, os riscos.
– Andar é uma prática, uma forma de approach nômade, espaço nômade, estar lá como uma testemunha.
– Transformar espaços é mais sobre transformar a nós mesmos, se tornar transformados pelo espaço. A transformação que prova a consciência e nos permite começar a pensar o espaço, fazer o espaço.
Assista ao vídeo “Walking out of the Contemporary” (performance walk guiada por Bel Falleiros (do ateliê Ponto Aurora), Robin Resch and Lorenzo Romito.